Liderança Castrativa

Desejo compartilhar com vocês um pouco sobre o Reinado de Adoni-Bezeque, que teve como marca da sua liderança, o "Crescimento a preço de Rebaixamento e Castração".


"... Então disse Adoni-Bezeque: Setenta reis, com os dedos polegares das mãos e dos pés cortados, apanhavam as migalhas debaixo da mesa; assim como eu fiz, assim Deus me pagou. E o trouxeram a Jerusalém, e ali morreu" ( Jz 1.6-7 )

Adoni-Bezeque foi um dos mais terríveis e temíveis reis da terra de Canaã. Como descrito no verso acima, o seu reino foi marcado pela figura de 70 reis que viviam como cães debaixo da sua mesa, cujos polegares haviam sido cortados e que se alimentavam de suas migalhas. Isso parece ser um tanto forte, mas reflete a verdade sobre a forma como alguns líderes se relacionam com seus liderados, criando-os como um animalzinho de estimação que precisa abanar o rabo pra tudo.


O sintoma de infiltração desse "espírito" pode ser discernido quando o sucesso do líder se baseia no rebaixamento dos liderados. Na verdade é como se existisse um tampão, no qual o sucesso dos liderados é sempre interpretado como uma ameaça. A insegurança e o ciúme privam o líder de investir em seu departamento, deixando de formar novos líderes com medo de que estes o superem. Isto compromete não só o departamento em si, como o crescimento de toda a igreja.
Inspirados neste texto, podemos listar aqui algumas características desse perfil maligno de autoridade:

Tirano e controlador. Toda pessoa controladora é essencialmente insegura e usa sua posição de liderança para compensar suas feridas e frustrações.

Deseja ter todos aos seus pés, como anões e subservientes. Ele não investe na liderança das pessoas, pelo contrário, ele trabalha diariamente para que as pessoas fiquem presas à ele, limitando e, até mesmo, castrando o potencial delas. Quando ele compartilha o que tem recebido com as pessoas, o faz não com a motivação de abençoar, mas sim, mostrar que sempre está por cima, em uma outra "esfera".

Se coloca como rei e não como servo. Sua motivação é apenas ser servido. Fica inconformado quando um desejo ou um capricho não é imediatamente atendido. Frequentemente usa a posição e o título que possui como uma arma para se impor.

Faz de seus discípulos súditos e não amigos. Exige sempre dos seus discípulos uma submissão doentia e possessiva, que desrespeita a individualidade, agride a liberdade e abate a auto estima.
Concluindo, é importante pensar nesses 70 reis mutilados em contraste com os 70 discípulos que Jesus enviou para o campo. Adoni-Bezeque é um "principado" que se levanta para mutilar a vida ministerial da imergente geração de adoradores, conduzindo-os a miséria espiritual, transformando-os em pessoas castradas na identidade, perdendo assim a firmeza, o equilíbrio e o espírito empreendedor.

Ao invés de serem liberadas para o seu destino em Deus, ficam debaixo da mesa, prostradas em uma situação espiritual de subjugação. Muitas vezes tudo isso em nome da "submissão", que serve de pretexto para a imposição desse estilo de liderança dominadora.

#CUIDEDASUAALMA 

1 comentários:

Jadilson disse...

PR.Alex:
>Parabéns pela ousadia!!!Gostei do ensino!!!
>Infelizmente hoje ainda acontece isso,só mudam os personagens!!!
>Mas os olhos do Senhor estão em todos os lugares!!!
>Que Deus te Abençõe GRANDEMENTE!!!
>Breve estaremos juntos......Paz!!!