Pessoas, Problemas e muito Trabalho
Recentemente atendemos e ministramos uma adolescente de classe média que vinha enfrentando sérias dificuldades espirituais após sua conversão. Havia sido vítima de abuso sexual na infância; odiava o pai e não se dava muito bem com a mãe. Com 13 anos de idade saiu de casa e foi morar com a irmã numa outra cidade com o pretexto de estudar. Em poucos meses estava fazendo seu primeiro aborto. Envolveu-se no mundo das drogas, e de discoteca em discoteca entrou para o submundo da prostituição chegando a trabalhar num bordel como garota de programa. Desta forma alcançou facilmente sua emancipação financeira. Envolveu-se com filosofias da Nova Era e mergulhou de cabeça na umbanda e candomblé. Tudo isto antes de completar seus dezoito anos. Outros casos fazem este parecer superficial. Estas situações pessoais extremas deixaram de ser exceções para ser o “normal”.
O que
eu quero dizer é que Deus precisa e quer fazer muito mais que nós pensamos em
termos de restauração de vidas. Algumas pessoas são literalmente um
quebra-cabeças de mil e quinhentas peças desmontados, outras estão em questões
morais e conjugais bem definidas por uma “sinuca de bico”, outras com situações
específicas de perdas irreversíveis, outros ainda carregam as influências e
consequências de um envolvimento profundo com o satanismo e idolatria, outros
apenas migraram de um vício mundano para um “vício gospel” e ainda tentando
sobreviver dentro da igreja inspirados por suas feridas e dor. Outros estão
realmente mal intencionados e se infiltram através de manipulações sorrateiras
tentando lograr seus próprios interesses. E assim por diante, a variedade de
problemas parece não ter fim.
Com
todo crescimento, a igreja contraiu mais problemas do que poderia digerir. Está
sofrendo de indigestão. Pessoas não saradas acabam sendo o pivô de muitas
rebeliões crônicas e divisões devastadoras. Divisões e apostasias refletem as
ânsias desta indigestão da igreja. Deus tem uma resposta: que possamos abrir o
coração para o avivamento do odre novo. Um mover de profundo zelo e santidade
avançando contra a religiosidade e podridão do mundo que penetrou na igreja.
Como já falamos, pessoas doentes além de
não crescerem, geram pessoas doentes. Isto tem condenado o processo de
crescimento em muitos ministérios. A igreja “cresce” sem crescer. Muito se fala
em relação aos que estão acomodados nos bancos das igrejas, mas na verdade a
maioria não está nos bancos, temos toda uma geração que está na maca. Estes podem
ser sarados e readquirir saúde espiritual e desenvolverem o potencial de levar a mesma cura a
outros, é claro que depende muito da nossa disposição em servi-los.Este texto foi extraído do Livro: O Avivamento dos Odres Novos - Escrito por Marcos de Souza Borges (Coty) e publicado pela Editora Jocum.
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