Marc Driscoll - SEXUALIDADE E REFORMISSÃO 2
Um copo cheio d‘água da privada
Deus declara que o seu povo tem a tendência de satisfazer a sede, não com a
água de seus rios de águas vivas, mas tomando água contaminada das latrinas
feitas pelo homem (Jr 2:13). Esta metáfora aplica-se, particularmente, aqui
mesmo, onde homens como Tom Leykis, Dr. Drew e Howard Stern1, junto com uma
legião de fornecedores de revistas masculinas e pornografia, enriquecem vendendo
copos d‘água de privada pelo país afora para homens sedentos, dentre os quais muitos
que se declaram filhos de Deus. Enquanto isso, a igreja, única com acesso à água viva da
perfeita palavra de Deus, tem fracassado totalmente quando ao ensino sobre a
masculinidade em todas as áreas da vida do homem, especialmente no que diz respeito
a sua sexualidade.
As causas para esse pecado de omissão são várias. Primeiro, existe uma
tendência em muitas igrejas de retirar a sexualidade das mãos dos teólogos,
transferindo-a para as mãos dos conselheiros seculares, cuja filosofia encontra-se
dominada por conceitos evolucionários e antibíblicos de humanidade e gênero. Este
erro impede que a igreja fale sobre homem e mulher porque eles só aceitam a idéia de
uma humanidade andrógina. Em segundo lugar, o estilo feminizado de muitas igrejas e
pastores, faz com que os homens realmente másculos não se sintam bem-vindos numa
organização, que eles entendem ser apenas para mulheres, crianças e homens fracos.
Terceiro, em geral, os pastores mais fracos não têm coragem de tocar em assuntos
controversos, em especial os da área sexual. E, por último, a triste verdade é que muitos
pastores também vivem escravizados aos seus próprios pecados sexuais e/ou vivem
debilitados por uma prática de sexo insatisfatória
e infreqüentes com suas esposas, preferindo não falar sobre questões sexuais por
reconhecer a sua própria inabilitação.
Ao abordar a questão da pornografia e masturbação, prefiro ser franco, tanto
quanto as Escrituras o são, quando tratam de assuntos importantes. Em 2 Timóteo
3:16, Deus afirma através de Paulo que "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil
para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça." Estas
Escrituras que Deus inspirou para o nosso proveito incluem uma discussão muito
franca da sexualidade nos livros de Cântico dos Cânticos e Ezequiel.
Deus afirma em Ezequiel 16: 25 -27, "No começo de cada rua você construiu
seus santuários elevados e deturpou sua beleza, oferecendo seu corpo com
promiscuidade cada vez maior a qualquer um que passasse. Você se prostituiu com os
egípcios, os seus vizinhos cobiçosos, e provocou a minha ira com sua promiscuidade
cada vez maior. Por isso estendi o meu braço contra você e reduzi o seu território; eu a
entreguei à vontade das suas inimigas, as filhas dos filisteus, que ficaram chocadas com
a sua conduta lasciva."
E, em Ezequiel 23:18 -21, Deus diz, "Então prosseguiu abertamente em sua
prostituição e expôs a sua nudez, e eu me afastei dela desgostoso, assim como eu tinha
me afastado de sua irmã. Contudo, ela ia se tornando cada vez mais promíscua à
medida que se recordava dos dias de sua juventude, quando era prostituta no Egito.
Desejou ardentemente os seus amantes, cujos membros eram como os de jumentos e
cuja ejaculação era como a de cavalos. Assim Oolibá ansiou pela lascívia de sua
juventude, quando no Egito seus peitos eram afagados e seus seios virgens eram
acariciados." Deus, basicamente, chama a gente da época de Ezequiel de rameira, ao
compará-la à prostituta, que corre atrás dos homens de pênis grande e emissão de
sêmen tão possante quanto uma mangueira do corpo de bombeiros e que vive
mostrando os seios, levantando a blusa, como na parada de Mardi Gras2
Deus falava francamente com Israel, mas sem vulgarizar o assunto, como fazem
alguns adolescentes cabeças-de-bagre durante o recreio para passar o tempo. Deus usa
de honestidade e é direto quando apresenta a verdade, por isso seu povo não deve ser
tão recatado a ponto de tentar falar de um modo que pareça mais santo do que seu
Deus. Nestes tempos de obscenidade e perversão em que vivemos, devemos, a exemplo
de nosso Pai, evitar ser grosseiros ao mesmo tempo em que sábia e ousadamente
usemos de franqueza para falar da alegria e beleza da intimidade sexual, dentro dos
limites impostos pelo Deus que nos criou com todos nossos desejos. Mas, também,
devemos nos recusar a usar eufemismos desinfetados em clínicas, os quais nos levam a
chamar o adultério de "caso", a fornicação de "namoro" e pervertidos de "parceiros de
vida", porque Deus emprega palavras claras para esses pecados deploráveis, para que
assim possamos sentir a asquerosidade destas coisas sem tomar anestesia.
1 comentários:
Gostei mto do seu blog pastor... tambem faço parte do M. E Palavra de Vida, passarei sempre para dar uma espiadinha
Fica com Deus
Diaconisa Cida Augusto.
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